o altarzinho da velhice
O ALTARZINHO DA VELHICE Sim, já me aconteceu tanta coisa na vida, mas ao contrário do que diz a escritora Livia Garcia Roza, a velhice não é uma tranquilidade. Ao contrário, é uma constante espreita de assombros, um bem menor, um susto longe do alumbramento, a certeza de que o melhor saiu de cena e o futuro nem é uma trilha perigosa em terras vulcânicas pois sequer é uma trilha. Quanto muito é uma picada entre arbustos espinhosos, uma caminhada na caatinga da vida que seca. Uau, dirão os incautos! Mas que visão pessimista. Pode ser. Mas, como a Livia, tudo isso me faz valorizar cada bom momento atual que guardo num úmido santuário. Nem é um santuário, é um altar mesmo, um altarzinho para dizer a verdade. E nele, no seu lado sacro , está, evidente, uma ou mais imagens de São Francisco de Assis, as recordações de recentes encontros entre amigos da mesma faixa etária (ou não) que celebram com v...