DESAFINADORES DO CORO DOS CONTENTES
Os dois senhores acima foram dos maiores desafinadores do coro dos contentes de nossa história brazuca. O genial poeta baiano Gregório de Mattos Guerra e o lendário Barão de Itararé ( Aparício Torelly) exerceram a liberdade de expressão até o limite, se é que existe limite para a liberdade de expressão. E o fizeram de maneira magistral , criativa, incisiva em épocas e contextos muito diferentes. A picardia, a capacidade de rir do poder e dos poderosos fez desses dois artistas referências clássicas na arte de ironizar a vida alheia sem perder a capacidade de autocrítica. Sou fã incondicional deles e quero lembrar dos dito cujos nesses tempos em que o bom mocismo impera em nossa mídia como lembrei em recentes posts anteriores. Hoje não temos sequer algo que chegue próximo a eles muito embora Millor Fernandes se esforce bastante e se considere mais genial do que os dois juntos. Eu não acho mas o Millor está defecando e caminhando pra mim e vice-versa. Quero deixar vosmecês com a companhia desses mestres da picardia até como forma de me escudar daqueles que vivem dizendo que sou cítrico e crítico demais. Perto deles eu sou o Gilberto Dimenstein , se é que vocês me entendem... como minha lingua está acída demais para uma sexta - feira desejo a todos bons chopps, bons pastéis , bons sexos , boas amizades e um ótimo final de semana
Esse post é uma homenagem ao Toninho Vaz, talentoso jornalista e escritor paranaense radicado no Rio que passou a frequentar esse blog . Ele almoçou comigo ontem na Lapa carioca e é biógrafo de Paulo Leminski e Torquato Neto de quem roubei o "desafinar o coro dos contentes". Aliás recomendo vivamente esses dois livros do Toninho assim como o que ele fez sobre Santa Edwiges.
Comentários
Essas pessoas merecem sempre citação, especialmente porque recebem tão poucas, em comparação com o seu desprendimento e senso crítico.
Pensaram os problemas de sua época, enquanto muitos outros se resumiam a curtir os entretenimentos vigentes.
Inclusive, me deu outra idéia aqui.
Abração.
Mas, show (para mim), foi você lembrar de Torquato Neto. Choro baldes com a música "Pra dizer Adeus". rs rs rs
beijossssss, que hoje não é dia de choro!
bom fim de semana e vê se coloca um acúçar nesse limão todo! rs.
Aqui está um dia lindo! Está sol como o outono em SPaulo, um céu azul, fazia tempo que eu não via. Temperatura está - 16C!
bom para vodka, kasher, e muito pão com queijo!
bjs congelantes, andrea
Para ilustrar esse seu post, sempre bemvindo como os demais, uma frase lapidar, não dos homenageados, que os há às pencas, mas de um historiador que também mereceria a epígrafe.
Capistrano de Abreu (1853-1927):
"Punge-me sempre, cada vez mais, a dúvida: o brasileiro é um povo em formação ou em dissolução?"
liberdade de imprensa para as expressões populares também, uai!
;-)
beijos, beijos!!
k, darling... às vezes coloco açúcar no limão... mas é na caipirinha...torquato é fundamental...leia o livro do toninho
andrea... tomou a vodka, comeu o kasher com pão?? e cafe com pão aí é bom ? o café é caro, raro, palatável ? me conta... beijão
rm... muito oportuna a frase do capistrano... não conhecia... thanks... já dei um copiar e colar nela...abs
ju... eu não coloquei "cagando e andando" não foi por falso pudor não... foi para tentar fazer gracinha com o defecando e caminhando... não consegui ?? bjs
PS: Add seu blog ok? ;)