A FARRA DA MATILDE
Mas não é que a Matilde ( da qual desconhecemos qualquer ação concreta nos cinco anos que mamou nas tetas do poder) além de colocar a responsabilidade do erro em subalternos que a teriam orientado mal ainda saiu dizendo que houve racismo e preconceito no destaque dado à notícia ? Além desse absurdo teve outro quando o ministro da Controladoria Geral da União, Jorge Hage, na coletiva de ontem disse que o problema era que o cartão pode ser usado para burlar a lei de licitações.
Errada está Matilde , errado está o Hage. O que o caso do uso do cartão corporativo mostra é o problema de sempre desse governo e de outros : a confusão entre o público e o privado. O deslumbramento geral faz com que as "otoridades" acreditem seriamente que devamos pagar os seus mimos como o fez em esfera estadual a governadora paraense Ana Julia Carepa que mantinha sua cabeleireira na folha de pagamento do governo. Os exemplos em escala federal são tantos nesse governo e nos anteriores que dá até preguiça enumerar.
Agora, dona Matilde , que coisa feia usar a luta contra o racismo para se dizer perseguida. Essa luta é séria demais para ser usada de desculpa para o mau comportamento de quem quer que seja. Da senhora , da ex- governadora deslumbrada Benedita da Silva ou do ex- prefeito de São Paulo Celso Pitta, péssimos exemplos públicos. Desvios de conduta lamentáveis como o da senhora nada tem a ver com a cor da pele. O que a senhora deveria levar em conta , até porque ocupava a pasta da Igualdade Racial ,é que sua lamentável trajetória à frente da pasta só reforça argumentos racistas e preconceituosos de boçais de todas as classes. Se eu fosse a senhora me escondia como uma avestruz e não ficava falando besteiras para justificar uma besteira maior.
Comentários
Péssimas desculpas e criatividade zero!! Temos políticos muito safados porém mais "inteligentes" em suas defesas.
Mara
O próprio governo desvia dinheiro desse ministério, quando mantém a criminosa DRU (desvinculação de receita da união), que é mais um mecanismo de roubar o dinheiro público para fazer a vontade do capital privado.
Acho essa discussão de igualdade uma tremenda tolice, que gera essa coisa patética que é esse ministério. O social é o lugar da diferença. Igualdade é mito. O que deve haver é um projeto comum, e não essa segmentação que assistimos hoje: é passeata do orgulho gay, é ministério da igualdade racial, é direito da criança... e o país continua descendo pelo ralo.
Alguém, por favor, joga a bóia!...
Falou tudo: sem acréscimos ou reparos. Assino embaixo.
PS: só uma "coisinha"; a farra com os cartões não é só com a "afro-brasileira avantajada" (by Rayol) não, chega a escalões superiores e desconfio que o ministro da CGU sabe do que fala...
Se me permite, quero sugerir a leitura do último post do meu amigo MR, sobre esse assunto. Achei esclarecedor (ou estarrecedor)!
O link:
www.planogeral-marcosrocha.blogspot.com
Ótima matéria, como sempre.
Abraços
Taís