O fotógrafo Kyle Cassidy publicou um livro onde americanos de diferentes estirpes posam orgulhosamente com suas armas provando que a boçalidade ianque atinge todas as classes sociais e todos os tipos étnicos. Depois a mídia gringa e a nativa ainda questiona quais são os motivos que levam alguns americanos desiquilibrados a sairem matando a esmo em massacres espetacularizados pelo "mass media". Bush nesse contexto é apenas o ícone mais poderoso de uma civilização que cultua o bélico, o massacrante, a supremacia pela força.
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Anônimo disse…
Honestamente falando? eu realmente não suporto essa renca de ianques boçais, ignorantes e mal-educados. Pode até parecer meio que generalização, mas para mim é tudo gentinha do mesmo buraco.
E a maioria deles são assim mesmo neah ? Acham-se os donos do mundo. Cultural mesmo.
Anônimo disse…
é um país doente, sem dúvida. mas creio que estamos assistindo, já há algum tempo, o crepúsculo do grande império norte-americano. não sei qto tempo vai durar essa agonia e nem quem eles vão levar junto pelo ralo, mas que o 'countdown' já tá rolando, disso não tenho dúvidas.
Anônimo disse…
A mim as fotos causam estupefação, pelo que guardam de sombrio. E indignação, pelo uso da imagem de crianças.
Ainda assim aquela sociedade tem algo extraordinário. Não só é possível publicar-se uma idiotice destas, como processar o idiota do seu autor. Preserva-se, pois, a liberdade.
Uma cultura fortemente beligerante e individualista que, não obstante, garante liberdades.
Assim, os setores ultraconservadores, patrocinados pelo fortíssimo lobby de fabricantes de armas, é algo "institucionalizado"; tem "CNPJ" e "endereço fixo" e estão submetidos às leis em geral. Quem se lhes opõe, também. Jogam todos, dentro das regras do jogo. E, finalmente, nada impede que se caia de pau sobre a publicação, seu autor e seus protagonistas.
Uma faceta democrática que ameniza um pouco a falta de cultura humanista.
O pensador francês Jean Baudrillard, grande figura da teoria crítica na segunda metade do século XX, disse, certa vez, que a ausência de inimigo externo e a mitologia da liberdade estariam levando os Estados nacionais para uma fase do que ele apelidou de "guerra intestina", ou seja, uma guerra da sociedade contra ela mesma. O que se chama de "democracia" não existe sem uma articulação com o capitalismo, com a "livre iniciativa". Então temos: "livre expressão" e "livre iniciativa". Ou seja: cada um por si e Deus contra todos. Numa lógica dessas, as pessoas acabam se sentindo na obrigação de se defender dos 'outros', dos "próximos", por que o Estado não acata mais esse papel. Então, o militar vira ditadura, a polícia vira ladrão (ou então segurança de quem pode pagar) e os hospitais ostentam seguranças armados nas portas, que estão ali pra impedir qualquer um que não tenha dinheiro ou plano de saúde de entrar. A liberdade enquanto totem acaba sempre nisso. Um todos contra todos, um ninguém é de ninguém, um cada um por si e outras frases feitas que ouvimos cada vez mais por aqui. E "aqui" está muito distante de lá? É por essas e outras que a democracia é uma mentirinha que colou: por mais que as pessoas se sintam com medo das outras, por mais que elas evitem sair de casa à noite.. ainda há a chance de acertar na mega-sena, e aí então contratar um segurança armado até os dentes, pra proteger sua "liberdade" dos outros "livres"... Ora, ora, contradições burguesas...
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Pode até parecer meio que generalização, mas para mim é tudo gentinha do mesmo buraco.
Bejim, Ricardo.
www.enao.wordpress.com
Depois entram matando nas universidades e ninguém sabe porque.
Muito bom o blog! Parabéns !!
Abraço!
bjs
Ainda assim aquela sociedade tem algo extraordinário. Não só é possível publicar-se uma idiotice destas, como processar o idiota do seu autor. Preserva-se, pois, a liberdade.
Uma cultura fortemente beligerante e individualista que, não obstante, garante liberdades.
Assim, os setores ultraconservadores, patrocinados pelo fortíssimo lobby de fabricantes de armas, é algo "institucionalizado"; tem "CNPJ" e "endereço fixo" e estão submetidos às leis em geral. Quem se lhes opõe, também. Jogam todos, dentro das regras do jogo. E, finalmente, nada impede que se caia de pau sobre a publicação, seu autor e seus protagonistas.
Uma faceta democrática que ameniza um pouco a falta de cultura humanista.
E ainda dizem que o país do Tio Sam é denominado primeiro mundo?!
Quer saber? Gostei mesmo foi do novo banner do blog.. lindíssimo!
bjo
Mara
O que se chama de "democracia" não existe sem uma articulação com o capitalismo, com a "livre iniciativa". Então temos: "livre expressão" e "livre iniciativa". Ou seja: cada um por si e Deus contra todos.
Numa lógica dessas, as pessoas acabam se sentindo na obrigação de se defender dos 'outros', dos "próximos", por que o Estado não acata mais esse papel. Então, o militar vira ditadura, a polícia vira ladrão (ou então segurança de quem pode pagar) e os hospitais ostentam seguranças armados nas portas, que estão ali pra impedir qualquer um que não tenha dinheiro ou plano de saúde de entrar.
A liberdade enquanto totem acaba sempre nisso. Um todos contra todos, um ninguém é de ninguém, um cada um por si e outras frases feitas que ouvimos cada vez mais por aqui. E "aqui" está muito distante de lá?
É por essas e outras que a democracia é uma mentirinha que colou: por mais que as pessoas se sintam com medo das outras, por mais que elas evitem sair de casa à noite.. ainda há a chance de acertar na mega-sena, e aí então contratar um segurança armado até os dentes, pra proteger sua "liberdade" dos outros "livres"... Ora, ora, contradições burguesas...
Já vou desejar uma Feliz Páscoa! beijocas enormes e veja seu email, tá!
andrea
PS.: Você e a Patty arrasaram na segunda festa do Priorado!
bjs