BARACK OBAMA NA ROLLING STONE
Jann Wenner ( foto) fundador e editor da revista Rolling Stone fez uma longa entrevista com o candidato democrata à presidência dos Estados Unidos, Barack Obama. Está na capa da edição americana. Está na capa da edição brasileira. O editor brasileiro cometeu a insensatez de me pedir um texto que gravitasse em torno da entrevista feita por Wenner e do que representa Obama para o nosso país e também para o planeta. Teoricamente seria um trabalho pra um bom cientista social e não pra um franco atirador como eu. Mas eles insistiram dizendo que precisavam de uma pena ácida como a minha. Embora eles sejam suspeitos pois sou um dos conselheiros editoriais da revista no Brasil convido aos amáveis leitores desse blog a lerem minhas mal traçadas na atual edição. Um trecho está aqui e outro nas bancas. De rabicho deixo-lhes perguntas : o que pensam vosmecês sobre Barack Obama ? é um fenômemo como Kennedy ou uma fraude como Collor ?
Ps. recado pra meu brother Marcinho Gaspar do blog "Quase Pouco de Quase Tudo" : esse era o post original que leste semana e pouco atrás e que viu sumir e me questionou a respeito. Descuidado eu o escrevi antes da edição brasileira e americana de Rolling Stone estarem nas bancas. Quase crio um problema comercial. Tive que retirá-lo e agora ei-lo de volta, sem problemas.
Ps. recado pra meu brother Marcinho Gaspar do blog "Quase Pouco de Quase Tudo" : esse era o post original que leste semana e pouco atrás e que viu sumir e me questionou a respeito. Descuidado eu o escrevi antes da edição brasileira e americana de Rolling Stone estarem nas bancas. Quase crio um problema comercial. Tive que retirá-lo e agora ei-lo de volta, sem problemas.
Comentários
Vou tentar mandar pra vc... Talvez até já tenha lido.
Mas que foi interessante, ahh foi... e muuito!
Vou fuçar no seu blog pra ver se acho seu e-mail
Ric, depois volto pra comentar a respeito do Obama..rs
Espero que a musicoterapia tenha surtido o efeito esperado!!!
beijos
Mara
(Desculpe, tô sempre invadindo seu espaço..)
Bonzinho ele, né?
Antes de mais nada quero que saiba que li "um Obama para chamar de seu". Não sei se já falei, minha filha é leitora assídua (tal mãe tal filha..rs) da RS, e chegando em casa lá estava a revista sobre o sofá. Como sempre, muita boa sua matéria, compacta e instigante.
Caetano x Stevie Wonder? Muito bom!
Quanto ao Obama, tenho até medo de falar. Já caí tanto do burro com minhas intuições políticas...rs
Estou mais ou menos como o Marcio: devagar com a empolgação.
Gostaria de acreditar que seria um excelente presidente, que mudasse ou consertasse merdas do Bush... mas, por enquanto, vou ficar quietinha... só observando.. lendo lendo... tentando tirar conclusões.. e, claro, torcendo.
Bj
Mara
Aritgo que explicita o candidato democrata Barack Obama sob sua ótica sincera e realista, achei muito bacana o texto!
Beijão!
Abraços fortes!
Não acho que o Obama tenha nenhuma condição de alterar a lógica interna dos Estados Unidos.. lógica essa que já se incorpora no Brasil, com um sujeito lucrando sozinho, num dia, 24 bilhões de dólares...
As decisões mais importantes acabam nas mãos dos grandes empresários. Da maneira como se desenrola o discurso ocidental, tenho convicção de que a guerra do Iraque, por exemplo, foi muito mais obra do Dick Chenney, o vice dono de empresas de petróleo, do que do Bush..
Quem manda no Brasil, de fato, é o Meirelles, do Banco Central..
Ou seja: no fundo, no fundo, acho o Obama uma figurinha diferente na cor e na origem africana, que está sendo usado pra vender reportagens e reportagens.. mas de novo mesmo.. absolutamente nada.
Aliás, que presidente norte-americano fez algo de efetivamente novo? O Reagan é a melhor caricatura disso: todo presidente estadunidense é um ator; ator de um filme que ele sequer acompanha a edição.. Cinema, propaganda e política: essa suruba nasce por lá e não é à toa...
Enfim.. na minha ótica, não vai mudar nada...
Abração