ainda sobre a extinção do jornalista
É óbvio que a postura deles não poderia ser outra mas não deixa de ser muito triste ver William Homer (digo Bonner) e sua partner Fátima Bernardes,jornalistas formados e diplomados, lendo com regozijo essa noite no Jornal Nacioanal a notícia de que o patrão deles apoia plenamente o fim do diploma para exercer a profissão de jornalista. Jornalistas risonhos lendo com satisfação a notícia de que o patrão deles apoia ( e acha democrática)o fim do diploma para a profissão que eles exercem. Como muitas vezes o jornalismo global é mera ficção fica então aberto o caminho para que o JN seja apresentado por Juliana Paes e Márcio Garcia por exemplo. Cuidado casal telejornal ! É óbvio mas nunca imaginei viver pra ver cena tão surreal.
Comentários
Com o abraço do...
Seu amigo inglês.
as novas gerações afiarão seu senso crítico da realidade.
Já Bonner and Clyde Fátima só são jornalistas pelo diploma.
ESSA é a diferença.
Eu, que nem jornalista sou, me sinto insultada!
Esse desaforo MAIS UMA VEZ faz AQUI o ELOGIO DA IGNORÂNCIA, da DESQUALIFICAÇÃO da formação acadêmica.
A academia é feita também por seus estudantes; seu curso está ruim? Brigue pela melhora, mas não desqualifique o valor do estudo, da conquista desse espaço.
Meu pai foi jornalista (radialista) dos primeiros anos do rádio no Brasil (até o Estado novo destruir sua vida profissional), e teria dado a vida por um aprimoramento que viesse da academia, que no tempo dele não havia ainda aqui; ele não tinha grana para buscá-lo fora.
Mais uma vez ficará valendo a porta aberta ao valor do "QI", ao valor do "homem cordial" (do "amiguinho do coração"), que - longe de ser um elogio - era o horror do sabiamente crítico Sergio Buarque de Holanda do "Raizes do Brasil".
Esses desvalores destroem quaisquer possibilidades de se construir um Brasil que valorize o esforço, a dedicação, a meritocracia justa, ESPECIALMENTE com relação a TRABALHO.
Você não consegue imaginar o humor de cada um flutuando TAMBÉM no trabalho?...
Pena que você pareça não estar fazendo (ainda) o que deseja...
Pois quando se trabalha no que se deseja, o trabalho passa a ser o brinquedo do adulto, assim como a brincadeira era o trabalho da criança...
Sou dura-de-marré-de-si, pois trabalho MUITO menos do que gostaria (não por opção, mas por falta de oportunidades);trabalho menos do que seria necessário inclusive para preencher meu ócio (QUE EXISTE, É CLARO) com qualidade ainda maior; mas adoro o que faço, e não abro mão da dureza (praticamente compulsória) em troca de fazer outra coisa!...
Me divirto horrores com meu trabalho, com meus ETERNOS estudos...
E, para sua decepção máxima, sou pagã, embora de um jeitinho MUITO particular.(O solstício de Inverno está chegando, heim?!rsrsrsrsrs...)
Você poderá dizer: -"Tem trabalhos chatérrimos, abjetos, que não tem como dar prazer"; não só concordarei com você, como lembrarei que faz parte do MEU modesto trabalho debater isso, e instalar provocações e intervenções nisso; no Mundo, na vida da Vida...
Se estiver a fim, dependendo da sua formação, e da qualidade do seu currículo, podemos trabalhar juntos! Na boa!
Adoro "encontrar minha turma"!...
Desculpe Ricardo por responder o menino aqui, mas não sou muito boa ainda nessas coisas internéticas, e fiquei sem saber como...
BJS para ambos!
Esse argumento me parece tão absurdo, principalmente quando se discute que o país precisa cada vez mais de educação.
Coloquei no meu blog uma imagem que recebi por e-mail falando disso. O novo best-seller "Jornalismo para não-jornalistas".
Com a não obrigatoriedade do diploma de jornalismo,o que uma pessoa que realmente deseja ser jornalista e não apenas quer ficar fazendo pose em frente a camêra deve fazer?
Obrigada pela atenção.