e será que a moça tem diploma ?
Nesses tempos bicudos onde tipos como Gilmar Mendes capitaneiam a extinção do diploma de toda uma categoria, nesses tempos bicudos onde o "google journalism" deita e rola, nesses tempos onde quase tudo é feito por e-mail , msn e telefone e onde o "copia e cola" viceja,enfim, nesses novos tempos onde o jornalismo internético viceja com seus "novos horizontes" e os blogs são os culpados por todas as mazelas vejam que maravilha de "exemplo" foi dada por uma moça de um jornal de Tocantins. Reproduzo abaixo o que está no site "Comunique-se". Não é um típico sinal dos tristes tempos?
Repórter 'copia e cola' crítica de filme em jornal de Tocantins
Sérgio Matsuura, de São Paulo
A repórter Cecília Santos, do jornal O Estado, de Palmas (TO), simplesmente “copiou e colou” uma crítica sobre o filme Transformers 2, escrita por Marcelo Hessel, no site Omelete. O artigo, que foi ao ar originalmente no dia 19/06, foi literalmente copiado e publicado pelo diário tocantinense no dia 25/06.
A única contribuição ao texto feita por Cecília foi a última frase, provavelmente para ocupar todo o espaço disponível para a matéria. O resto está publicado na íntegra, sem tirar nem pôr. Além da cópia, a repórter ainda assina o texto.
Reprodução não foi autorizada pelo autorMarcelo Hessel diz que não deu, em nenhum momento, autorização para que o texto fosse reproduzido e que está avaliando a possibilidade de ingressar com uma ação contra o veículo e a jornalista. Afirma ainda que, pelo site do jornal tocantinense é possível ver que outros textos foram plagiados.
"Nas edições digitais você vê que houve mais plágios. Desde maio o Omelete foi plagiado umas quatro ou cinco vezes", afirma Hessel.
"Eu não quis levar o crédito", diz a repórterEm sua defesa, Cecília explica que houve um erro na diagramação, que não colocou os créditos para o Omelete.
"Eu não quis levar o crédito por uma crítica que eu não escrevi", diz a jornalista.
Jornal fará retrataçãoConstrangido com a situação, o editor de O Estado, Antônio Téo, informa que irá publicar uma retratação na capa do caderno de Cultura da próxima quinta-feira (02/07) e pede desculpas aos leitores do jornal e para Hessel, autor da matéria.
“É uma situação chata. Eu nunca vi isso acontecer aqui no jornal. É um plágio, um roubo intelectual. Eu peço desculpas aos leitores e ao jornalista que escreveu a matéria. Não tenho o que falar. A gente não se sentiria cômodo de ter alguém copiando o nosso material”, diz.
Erro por inexperiênciaTéo lamenta o acontecido e acredita que Cecília pode ter errado pela inexperiência. Ela se formou em Jornalismo recentemente. De acordo com o editor, a jornalista “tem um bom texto e é muito criativa”.
“Ela é muito nova, mas não pode fazer coisa errada. Agora tem que reconhecer o erro e tentar não errar mais. Espero que isso não reflita na carreira dela”, afirma.
Segundo o editor, numa situação como essa, perdem todos. O jornalista que escreveu o artigo, que tem o seu material roubado; a jornalista que copiou, que coloca uma mancha em sua carreira; e o jornal, que tem a credibilidade posta em xeque.
“Isso é muito ruim porque o jornal vive de credibilidade. Mas não só a credibilidade do jornal é posta em xeque, como a de todos os textos que ela já escreveu”, conclui Téo.
Repórter 'copia e cola' crítica de filme em jornal de Tocantins
Sérgio Matsuura, de São Paulo
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A única contribuição ao texto feita por Cecília foi a última frase, provavelmente para ocupar todo o espaço disponível para a matéria. O resto está publicado na íntegra, sem tirar nem pôr. Além da cópia, a repórter ainda assina o texto.
Reprodução não foi autorizada pelo autorMarcelo Hessel diz que não deu, em nenhum momento, autorização para que o texto fosse reproduzido e que está avaliando a possibilidade de ingressar com uma ação contra o veículo e a jornalista. Afirma ainda que, pelo site do jornal tocantinense é possível ver que outros textos foram plagiados.
"Nas edições digitais você vê que houve mais plágios. Desde maio o Omelete foi plagiado umas quatro ou cinco vezes", afirma Hessel.
"Eu não quis levar o crédito", diz a repórterEm sua defesa, Cecília explica que houve um erro na diagramação, que não colocou os créditos para o Omelete.
"Eu não quis levar o crédito por uma crítica que eu não escrevi", diz a jornalista.
Jornal fará retrataçãoConstrangido com a situação, o editor de O Estado, Antônio Téo, informa que irá publicar uma retratação na capa do caderno de Cultura da próxima quinta-feira (02/07) e pede desculpas aos leitores do jornal e para Hessel, autor da matéria.
“É uma situação chata. Eu nunca vi isso acontecer aqui no jornal. É um plágio, um roubo intelectual. Eu peço desculpas aos leitores e ao jornalista que escreveu a matéria. Não tenho o que falar. A gente não se sentiria cômodo de ter alguém copiando o nosso material”, diz.
Erro por inexperiênciaTéo lamenta o acontecido e acredita que Cecília pode ter errado pela inexperiência. Ela se formou em Jornalismo recentemente. De acordo com o editor, a jornalista “tem um bom texto e é muito criativa”.
“Ela é muito nova, mas não pode fazer coisa errada. Agora tem que reconhecer o erro e tentar não errar mais. Espero que isso não reflita na carreira dela”, afirma.
Segundo o editor, numa situação como essa, perdem todos. O jornalista que escreveu o artigo, que tem o seu material roubado; a jornalista que copiou, que coloca uma mancha em sua carreira; e o jornal, que tem a credibilidade posta em xeque.
“Isso é muito ruim porque o jornal vive de credibilidade. Mas não só a credibilidade do jornal é posta em xeque, como a de todos os textos que ela já escreveu”, conclui Téo.
Comentários
rai ai..
beeijos
Control(C)control(V), eta farcudade ligada nas tecnologias.
Tem aquela, dos espertos,
Se cola, colou, se nao......
Enquanto ninguem xiar vai tocando, depois se der merda, pede desculpas e fica tudo por isto mesmo.
Estudei com a Cecilia. Formei primeiro que ela, em 2006, mas desde os tempos da universidade ela trabalha nesse mesmo jornal. Muito estranho o editor dizer que ela não tem experiência. Outra, não só essa matéria, mas como recebo esse jornal todos os dias em que é publicado, encontro diversas editorias que tem matérias 'ctrl C + ctrl V'. O que me deixa furiosa são nossos 'colegas' que a ofenderam com comentários super maldosos e desreipeitosos em diversos sites que publicaram sobre o assunto. Alguns a chamaram de 'safada', 'coloca na rua', 'deve ser muito gostosa, para que todos a defendam'.. isso é ridulo!
Conheço a Cecília, conheço o texto dela (aliás, muito criativo) e sei que ela é responsável. Agora, o que a levou a fazer isso, não posso dizer, até porque não consegui falar com ela. Só que antes da repórter, existe um editor que pelo menos teria que olhar e aprovar essa matéria. Não estou a eximindo de culpa. Agora, sobre o plágio: o processo tem que ter mesmo.
Mas acredito, principalmente, que o respeito vem antes de qualquer coisa. E não é o que vejo em diversos comentários dos nossos 'nobres colegas jornalistas'.
p.s: J.L.CIBILS, não entendi porque usou o termo 'farcudade', Não pense que somos povo da roça, pois no Tocantins também existem profissionais sérios e capacitados. ok?
Abraço.
Christina... bota micão nisso! bj
J.L/por essas e outras é que deve se discutir sim a obrigatoriedade dos diplomas... abraço
Poliana...lógico que sua colega tem o direito de defesa e meu modesto blog está aberto para isso. Não sei quais as razões dela para cometer tão absurdo gesto mas que foi feio isso foi ! não tome isso como algo contra os bons profissionais de Tocantins. Gente que comete esse tipo de absurdo tem em todo lugar. A Cecília foi apenas flagrada... beijo e obrigado por suas assíduas visitas...
Quinta-feira, 02 Julho, 2009
Ou todos teríamos bola de cristal para adivinhar.
Daí o hábito de copiar e colar vem do colégio, infelizmente algumas pessoas continuam com este hábito profissionalmente.
Geralmente se trocam os textos, as frases para se publicar as notícias e ou se faz um resumo. “Para quem sabe o que é resumo”.
Daí xingar a moça e outras coisas é ridículo.
E é aí que não defendo o diploma de jornalista para uma boa informação a não ser que ele depois saiba honrar o diploma.
E como já divulguei: em 1930 tinha Jornalista? Tinha Faculdade de Jornalismo? Não
Mas tinham bons profissionais e já existiam jornais.
Então é lamentável que uma pessoa diplomada tenha uma atitude dela.
Não importa se o jornal é de Tocantins ou de qualquer outro lugar, ele é no Brasil.
Eu aqui no sul divulguei a festa de Parintins, pois os brasileiros, todos são importantes.
Só foi lamentável o episódio foi.
Parabéns a este blog.
Tai comprovado por voce mesma, como uma "profissional", "experiente",
"que tem um texto lindo", faz uma burrada destas?
Olha, sou Fotojornalista aqui em Santa Catarina, te digo como se diz no jargao, "chupa" uma fotografia minha pra ver se leva um processo indenisatório, tenta, trabalho é sagrado em qualquer canto no mundo que vivemos, respeito é bom e todos gostam, e sobre a brincadeira com "farcudade", ja é costume meu a muito tempo usar este modo de escrever especificamente esta "palavra" assim mesmo, pois nao acredito em canodo de enfeite, experiencia se adiquire na lida e talento e dom nao se adiquire nem se conquista, é um carma que ja se nasce com ele.
E pra finalizar e nao volto mais nesta encrenca, to dando muito ibope pra quem nao merece, Respeito é bom e todos gostam e Ética é questao de carater.
Nao defendo nem Amigo nesta questao, escorrego deu pra bola, foi.