O bovino Ciro Gomes

Ah o Brasil, ah o sempre caricato e criticável Ciro Megalô Gomes, essa figura risível da política pátria! ah, o bovino Ciro Megalô, sempre a ruminar estultices, o bovino que agora manda "pastar" seu ex-amiguinho Zé Dirceu. A boca suja do Megalô começa o ano afiada e promete muito trabalhar pois ele pretende lançar adiante mais uma aventura de brincar de ser presidente acreditando , de fato, em uma importância que não tem, se atribuindo uma aura mística de incensado, de ungido, de salvador da pátria. Ontem mesmo , mostrando sempre se ter em alta conta, como convém a todo bom megalô arrogante, o sujeito disse ser "um protagonista dos fatos políticos". Sempre me divirto muito com a retórica demodé e brega do Megalô mas não posso deixar de admitir que ele de fato imagina ter algum protagonismo porque a mídia vive a lhe dar espaço porque há bem mais de uma década a profissão desse sujeito é antes e tão somente ser "candidato". É sua excelência o candidato há muito tempo.Vive com seu olhar e toda a energia de que dispõe empenhado em chegar lá em uma obsessão cega pouco vista na história desse país. Cega porque inviável, inviável porque descabida pois só mesmo aqueles que pouco conhecem da trajetória do megalô falastrão podem levar a sério a pretensão dessa criatura em chegar ao Planalto. Mais de uma vez já louvei aqui a capacidade do Megalô ser o grande marqueteiro de si próprio. Atrai o protagonismo politico pela quantidade de asneiras que espalha por aí e por sua ineficácia na prática seja como inexpressivo ministro de Lula no primeiro mandato ou gazeteiro e péssimo deputado federal na atual gestão ludibriando os muitos eleitores cearenses que cometeram a insanidade de votar nele. Ciro é uma falácia política, uma bolha de sabão, um valentão de palanque ,um condutor de bravatas.Deveria apenas nos fazer o favor de tirar o time de campo pois está ocupando um artificial espaço no cenário. Não tem plano a oferecer ao país, não tem juízo e nem equilibrio mas sempre insiste. Com perdão da grosseira comparação Ciro é uma espécie de cantor de churrascaria da politica brasileira. Sempre canta para os outros comerem. Ele fica ali no palco esbravejando mas quem ganha as eleições nunca é ele. Sorte nossa que não teremos mais um Napoleão de hospício ou um Collor de quermesse no Planalto Central do poder. Ciro, para quem não sabe, é meu tipo inesquecível de político não apenas por representar tudo aquilo no qual não acredito mas também por ser o mais fiel retrato do quão decepcionante é minha geração buscando postos de relevância nesse segmento. Ele é apenas dois anos mais velho do que eu mas quando me espelho e a alguns amigos diante dele me sinto um "mocinho" diante de um velhote  angustiado e de maus hábitos. Isso até a estampa dele denuncia, seu  rosto devastado pelo embate e pela ambição. Ciro me repugna sim senhores. Pelo seu oportunismo, por suas bravatinhas e sobretudo por não ser de perto o anjo de candura que as vezes quer demonstrar. A palavra dele também pouco vale e aí sim entra um dado pessoal : nesse ano de 2010 Ciro Megalô Gomes "comemora" dez anos de um calote que passou nesse que vos escreve em Fortaleza-2000 quando eu fui coordenador da campanha política de rádio e tv da então senhora Ciro Megalô, a atual senadora Patrícia Saboya de quem tão pouco se ouve falar. Aliás melhor assim. Antes ser pouco falada do que protagonista da mediocridade como o bovino Ciro que agora manda essa fina flor da República, o Zé Dirceu, ir "pastar". Esses cabras se merecem...