arremedo ficcional do que vivi em Luanda...
(só a cabecinha...hehehe)
"Quando por fim pude deitar na cama tosca e frágil feita de madeira barata e com péssimo acabamento para dormir o primeiro sono em nova pátria sou sacudido pelos barulhos da rua , sons muitos , insuportáveis, que permaneceriam por aquela e muitas manhãs me dando conta de que Luanda nada tem a ver com silêncio. Barulho de manhã, tarde, noite, madrugada. Aqui todos os carros buzinam ,sobretudo sem motivo, as motos cantam pneus,as zungueiras berram suas ofertas e música só se ouve alto, o dia todo. Assim, pois , não dormi em meu primeiro dia de Luanda. Lá pela uma da tarde, olheiras fundas e boca pastosa, debrucei-me então na varanda do quarto e fumando um cigarro amassado que jazia no fundo da mala, apreciei de cima uma das muitas e divinas bundas que eu haveria de ver por aqui. Ela desfilava pela calçada esburacada logo abaixo apertada numa calça fuseau preta que mal continha o rotundo recheio que me inebriava numa cantilena mental de obscenidades tropicais. Cobicei o fiofó nativo pouco saudoso ainda das bundas de Salvador ou do Rio e aberto a novos horizontes de lascívia".
Comentários
Quando poder, dê uma visitadinha no meu blog... há lá muita coisa boa (www.angoladez.blogspot.com).
E trate logo de escrever para mim porque estou a morrer de saudades. Um abraço do tamanho da nossa distância.
vou "fuçar" em vosso blog e vê se atualiza ele sempre pois preciso saber das boas e más novas de Angola...absssss