JOHN LENNON, 30 ANOS ESSA NOITE...
Eu tinha 21 anos, era um dia meio nublado e eu acabara de entrar na sala de um produtor cultural (que infelizmente virou depois meu desafeto) na sede do Sesc da avenida Paulista quando súbito a reunião se estilhaçou com a noticia de que tinham matado John Lennon em Nova York. Trinta anos essa noite como lembra minha doce e diabética amiga Sonia Nunes no Facebook.
Lógico que além da Sonia e desse que vos escreve milhares (milhões ?) terão hoje escrito sobre o tema pois Lennon mais do que um mitólogico beatle era aquele que simbolizava o sonho feliz da paz , da não violência, do mundo sem fronteiras conforme apregoa a letra do seu imortal "Imagine". E que bom que milhões escrevam sobre o tema se assim for pois estarão a plantar sementinhas de uma paz e de uma tolerância cada vez mais necessárias nesse planeta conflagrado onde a violência é cardápio midiático conforme eu escrevi no post de ontem.
Lennon pediu uma chance para a paz e a paz não veio. Ou veio daquele jeito que conhecemos. Paz em estilhaços, paz conquistada a bala como vemos no Complexo do Alemão e em outros confins varonis do nosso país. Todo esse post é sim um amontoado de lugares comuns quando falo de "sementinhas", paz ou boa vontade . Mas quer saber ? ando me lixando cada vez mais para acadêmicos e intelectuais servis a fórmuletas racionais de pragmatismo. Eu quero mais é me comover com a dor alheia, não perder minha sensibilidade e ficar sim senhores e senhoras reclamando do que acho errado. Posso muito, mas muito menos do que Lennon, mas como ele creio que a felicidade não é um revólver quente. E eu não estou morto, ora bolas...
Comentários
Este cara significa muita coisa pra mim.
Um dia conto!
Beijos