GANDHI, ETERNA FALTA
Ontem fez 66 anos que (no dia 30 de janeiro de 1948) o líder pacifista Mahatma Gandhi foi assassinado aos 78 anos de idade. Nesse mundo conturbado de notícias violentas e desagregação total de valores humanitários em nome de um pragmatismo global Gandhi faz ainda mais falta com seu princípio da não-agressão como um meio de revolução. Há um enorme vácuo de líderes que preencham esse espaço a ponto de meros flertes com uma igreja mais humana estarem transformando o papa Francisco num ícone pop que ganha até a capa da Rolling Stone. Gandhi inspirou Nelson Mandela e Martin Luther King na luta pela pela paz e deveria inspirar muitos mais , aqueles que olham com intolerável complacência o que acontece na Síria ou na África todos os dias. Einstein, que também faz eterna falta entre nós, disse uma vez sobre Gandhi : “As gerações por vir terão dificuldade em acreditar que um homem como este realmente existiu e caminhou sobre a Terra”. Pode até ser difícil crer hoje em dia que um homem como esses existiu e caminhou sobre nós. Mas eu ainda prefiro crer que ele foi um ser humano e não um extraterrestre. Prefiro continuar crendo que a humanidade ainda há de parir novos Gandhis para nos salvar da extinção inevitável caso não corrijamos o ritmo dos nossos tristes passos.
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