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reflexões literárias com o fígado
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Ah, me desculpem se a reflexão literária parece ser escrita com o fígado nesse domingo. Antes mesmo de começar já sei que ela é pueril e óbvia porque vai falar da vaidade dos escritores. Mas, vamos nessa. Eita racinha mais autocentrada os escritores ,especialmente os de "hoje em dia". Falam só de si e dos seus livros, do seu ego e seu umbigo. Não tem a menor a menor disponibilidade de ler os livros próximos mesmo que os próximos estejam próximos. Estabelecem um diálogo esquizofrênico entre aquilo que produzem e o que querem ler a respeito do que fazem. Não tem curiosidade para saber o que estão a fazer os contemporâneos, os da mesma geração ou de outras gerações. Cada vez mais me assombro com a tendência que é turbinada por uma sólida falta de leitura no geral. Escritores que não leem pois se lessem não estariam a vender como novidades as estultices que cometem como se pioneiras e revolucionárias fossem. Sim é com o fígado que escrevo isso mas chega uma hora que cansa de tanta gente literata jogando confete sobre si mesmo. Vão ler mais, inclusive aqueles que vos cercam.
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