À Guisa de Galeano
À GUISA DE GALEANO
Esse impagável prazer dos pobres
Quando conseguem ter pena dos ricos
Levantam a questão de onde Deus estava
Quando inventou a tal consciência sem consciência de classes
Guaranis se negaram a obedecer
Há muitas unhas a roer
E as enchentes recrudescem
Nem os mais ricos e nem os mais pobres são o que parecem
A humanidade vai, célere, em direção ao próprio imenso rochedo
Não há mais medo, não há mais crenças
Não há bucólicos cenários
Nos novos formatos dos calendários
Ricardo Soares – 29/06/2024.
Granja Viana, 12h 55 min
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