A SEREIA DO ANO NOVO

 




A SEREIA DO ANO NOVO

 

 

Pele pálida

Polida teia

Luz que incide na areia

 

Pele pálida

Sólida teia

Sangue que estanca na veia

 

Onde foram parar

os restos daquela ceia?

 

Quem ama, criatura, sempre vagueia

Na busca da rima, da prosa

Da ponta da língua

Que pelo teu corpo passeia

 

Assim é a vida sereia

Um corpo com  pelos dourados

Pelos sóis abençoados

Enquanto a parte de baixo

Pelos mares escamados

Fazem  com  que naveguemos

Sempre com os lados trocados

 

 

31/12/1998 – 23 hs -  Bonito (MS)

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