A FALTA QUE ELES FAZEM


Leio no auto-promocional “Almanaque da Tv Globo” que a última novela da qual participou Mário Lago foi “O Clone”, em 2001. Em maio seguinte ele morreria. Sobre isso tenho a dizer o seguinte : no último dia de 2001 no alto do alto da Serra da Bocaina ( foto acima) eu e o filho do Mario Lago, meu amigo Antonio Henrique , tentávamos conseguir linha para nossos celulares. Ele para falar com o pai, eu com minha mãe. Queríamos lhes desejar feliz 2002. Por fim os dois conseguimos simultaneamente . Mamãe que como eu não conhecia o Mário Lago, de quem era fã , pedia para que eu transmitisse ao Antonio Henrique votos de feliz 2002 para o pai dele . Em maio seguinte tanto minha mãe como Mário Lago deixaram de estar entre nós. De alguma maneira inexplicável acho que aquelas improváveis ligações no alto da serra da Bocaína eram uma premonição...

Comentários

. fina flor . disse…
esses presagios sempre me deixam de boca aberta.

lamento por vocês!

beijos e bom domingo,

MM.
Olá, Ricardo:

Vim ler teu texto sobre a obsessão por carros e a paranóia infantil dos cuidados com o dito.
Achei ótimo. Tenho um conto que falo sobre isso: de um sujeito que só pensa na manutenção e ‘assepsia’ do carro. Mas, as pessoas são assim: a ostentação do carro novo e tudo que possa apaziguar a insegurança do ser humano. O que vale é a aparência, por isso esse consumismo, desenfreado (pra tudo), que abordei em minha crônica. E com os carros o problema torna-se pior: entopem as ruas e nada anda.
Gostei de teu blog, vou linká-lo no Porto das Crônicas.

Abraços
Taís
Tania Celidonio disse…
Ric, até agora não entendi porque você grafou BOCAINA como BOCAÍNA, quase como se fosse Tubaína. É superstição?
beijim, querido
Anônimo disse…
Casos destes lembram-me sempre uma frase que ouvi uma vez ao grande Léo Ferré: «Bem aventurados os palermas, que crêem que tudo tem explicação»...

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