TV BRASIL
Agora são exatamente 18 horas e 15 minutos do domingão, 2 de dezembro. Para as telecomunicações do Brasil, hào de admitir os defensores e detratores do governo,é um dia histórico. Estou no rápido intervalo entre blocos da longa programação da revista Brasil, uma revista eletrônica de mais 12 horas, que lança a pedra fundamental da TV BRASIL, parte da EBC, Empresa Brasil de Comunicação. Esta revista lança a pedra fundamental do que será a TV Brasil que chega com força plena nos meses vindouros com propostas bem definidas de como deve proceder uma tv pública.O 2 de dezembro é histórico também porque marca a data da chegada da tv digital no país. Repito a amigos , leitores como o estimado Alexandre Core, e colegas como Sandra Gomes que nào entro na polêmica política da questão TV Brasil. Fui convocado por amigos queridos e profissionais competentes a ajudar a colocar no ar a primeira edição da revista Brasil. Nossa missão está no meio do caminho nesse momento em que lhes escrevo. Muitos ajustes tem que ser feitos mas o resultado, pela diversidade, não me desagrada.Se quiserem saber o que os telespectadores estão falando a respeito cliquem aqui , leiam e se for o caso emitam suas opiniões. Particularmente o que acredito ser necessário é construir uma tv pública que dê vez e voz a segmentos e programas que jamais teriam espaço em tvs comerciais além de incentivar programações regionais de qualidade , difundir a arte e cultura brazuca e tentar praticar um jornalismo independente. Quem viver vai conferindo , averiguando ou desconfiando como no caso do depoimento do escritor Joào Ubaldo Ribeiro que foi ao ar hoje no programa de estréia da Tv Brasil.
Comentários
O que queremos, todos, é uma TV pública capaz de revelar de verdade a diversidade cultural e capaz, principalmente, de capturar a afeição dos telespectadores, né?
Não esqueçamos que o público da TV aberta é a massa, classes CDE. Massa quer diversão. Espero que a TV Pública não foque apenas na minoria que NÃO precisa de uma tv pública de qualidade...
Boa sorte a todos!
Beijos
Bjos...
Mas vamos lá: tirando o trololó interessa mesmo se os executivos, editore-chefes e principais produtores serão demissíveis ad nutum. Se forem não serão independentes nunca (assim como a TV comercial não pode prescindir do anunciante). Caso contrário corre-se o risco do corporativismo.
Em outras palavras, se correr o bicho pega...
PS: Patty, aqui você está muito mais focada que difusa...
Acompanho o seu trabalho desde o Metrópolis, em 1988. Fico feliz em saber que você está no projeto da TV Brasil. Minha tese de conclusão do curso de jornalismo será sobre a TV Brasil. Sobre como deve se estruturar uma rede pública de comunicação para responder a coisas como a digitalização, por exemplo. A BBC tem usado cada vez mais os recursos da internet para alcançar o público. Como funcionarão os conselhos. Como será a fiscalização do jornalismo praticado pela emissora. Espero que a TV Brasil conquiste o país. Falo de audiência também. Se ela for percebida como uma tv (ou ainda, um empresa pública de comunicação)da população e a serviço da sociedade, será difícil desmantelá-la por algum governo posterior. No que diz respeito ao jornalismo,gostaria de ver debates, entrevistas com perguntas abertas ao público e, especialmente, uma visão bastante crítica do seu próprio fazer-jornalismo. O que seria extremamente didático para a educação da cidadania. O que você pensa a respeito? O que se fala dentro da emissora neste sentido? Vocês já começam a sentir pressão dos radiodifusores comerciais? Eu teria um milhão de perguntas para fazer, mas por enquanto desejo a você e a seus colegas boa sorte. Todo país precisa de comunicação pública de qualidade.
Abraço, Ricardo Rocha.
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