ABUNDÂNCIA


ABUNDÂNCIA

Não são raros, não são poucos
Sequer são caros

Existem por aí , espalhados
Jazem largados

Crescem entre videiras
Enroscam-se em castanheiras
Brotam dos olmos antigos

Em corações remotos buscam abrigos
E surgem entre velhas páginas amareladas

Quanto eu leio do que já sei !
Possível é que jamais aprenderei
Mas reencontro no rebuscado verso
Ou na frase desentranhada

A frente da velha casa
Que , novamente pintada
Joga uma cor nova no desamparo

Não são raros, não são poucos
Sequer são sorrisos
Na verdade são os mesmos velhos avisos
Que fazem a existência ser , enfim
Uma sucessão de improvisos



Ricardo Soares, 24 de janeiro de 2008

Comentários

Geminiana Doce disse…
Oi....Vc connhece a minha cidade?Que bacana!!!
Salve sim Fernando,eu,vc e todos os geminianos que não conhecemos....
Bjos no coração,luz e paz!!!
Volte sempre!!!

OBS:Adorei esse poema..amo poemas...
bjos
Bianca Feijó disse…
Este comentário foi removido pelo autor.
Bianca Feijó disse…
é, esta blogsfera nos revelam muitas surpresas e quase sempre maravilhosas...

Lindo poema,adoro!

Beijos!
Maz disse…
Minha solidão veio em garrafa, ainda penso em como tomá-la. :)
Mas é preciso estar só!

Posso adicionar um link de seu blog ao Let It Beer? Gostei do pouco que li, assim que eu tiver um tempo, leio tudo com mais calma e espalho comentários por entre os posts... Um beijo.
Marcelo Novaes disse…
Oi, Ricardo.

Muito bom o teu blog.

Aqui fica um convite para visitar o meu:

http://olugarqueimporta.blogspot.com/

Um abraço,

Marcelo.

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