ANALFABETISMO, UMA TRAGÉDIA NACIONAL
Certos assuntos deveriam provocar ira santa em nossas autoridades . Um deles, motivo dessa louvável blogagem coletiva de 18 de abril, é o analfabetismo que joga o Brasil na fossa comum da subserviência , da falta de cidadania, ausência de consciência crítica e enorme falta de educação em todos os setores e escalas sociais. Sim porque não só os pobres do Brasil são analfabetos . Grande parte da classe média, parte gritante dos ricos e naco considerável dos poderes executivos , legislativos e judiciários são analfabetos. Se não reais ao menos funcionais.
Os péssimos índices que o país amarga em qualquer disputa internacional de matemática ou conhecimentos gerais e mais nosso sofrível domínio do idioma nos fazem reféns de toda sorte de obtusidades que triunfam nos lares brasileiros como os nefastos BBBs e a sucessão interminável de novelas com os mesmos eternos enredos.
O analfabetismo é uma tragédia nacional e no dia que falamos sobre ela e modestamente gritamos, lembrando Lobato, “que um país se faz com homens e com livros” eu gostaria de lembrar nomes memoráveis que passaram a vida lutando por uma educação melhor para o Brasil e morreram sem ver seus sonhos realizados. Falo dos professores Anísio Teixeira , Paulo Freire e Darcy Ribeiro que de maneiras diferentes dividiam em comum a crença de que uma nação só se faz melhor a partir da escola.
Cristovam Buarque sempre pregou aos quatro ventos suas 23 propostas para a educação e parece que quando serviu ao governo Lula não foi ouvido. Ou não foi ouvido ou a história que ele conta é mal contada . Fato é que numa palestra que eu mediei com ele lembro-me perfeitamente de uma proposta radical e interessante que ele fazia . Que durante um mandato presidencial não se investisse em estradas ou infra- estrutura faraônica e de destinassem todos esses milionários recursos para o combate ao analfabetismo. Ele garante que em uma geração o problema estaria resolvido . Ingenuidade ? não sei ... talvez o que esse país precise é justamente disso. Ações radicais , corajosas, para o combate ao analfabetismo que ainda viceja tantos anos após a criação do MOBRAL pelos militares, um programa que visava , justamente , acabar com o analfabetismo no Brasil. Pois essa é uma questão mais que urgente. Enquanto não cuidarmos da alfabetização e dermos as costas à frase sábia de Monteiro Lobato estaremos reforçando outra frase sábia , essa de Ruy Barbosa : “ o Brasil é o país onde as nulidades triunfam”. Basta ler todos os dias os jornais e passar os olhos na nossa deplorável classe política pra ver que o Ruy continua certo.
Os péssimos índices que o país amarga em qualquer disputa internacional de matemática ou conhecimentos gerais e mais nosso sofrível domínio do idioma nos fazem reféns de toda sorte de obtusidades que triunfam nos lares brasileiros como os nefastos BBBs e a sucessão interminável de novelas com os mesmos eternos enredos.
O analfabetismo é uma tragédia nacional e no dia que falamos sobre ela e modestamente gritamos, lembrando Lobato, “que um país se faz com homens e com livros” eu gostaria de lembrar nomes memoráveis que passaram a vida lutando por uma educação melhor para o Brasil e morreram sem ver seus sonhos realizados. Falo dos professores Anísio Teixeira , Paulo Freire e Darcy Ribeiro que de maneiras diferentes dividiam em comum a crença de que uma nação só se faz melhor a partir da escola.
Cristovam Buarque sempre pregou aos quatro ventos suas 23 propostas para a educação e parece que quando serviu ao governo Lula não foi ouvido. Ou não foi ouvido ou a história que ele conta é mal contada . Fato é que numa palestra que eu mediei com ele lembro-me perfeitamente de uma proposta radical e interessante que ele fazia . Que durante um mandato presidencial não se investisse em estradas ou infra- estrutura faraônica e de destinassem todos esses milionários recursos para o combate ao analfabetismo. Ele garante que em uma geração o problema estaria resolvido . Ingenuidade ? não sei ... talvez o que esse país precise é justamente disso. Ações radicais , corajosas, para o combate ao analfabetismo que ainda viceja tantos anos após a criação do MOBRAL pelos militares, um programa que visava , justamente , acabar com o analfabetismo no Brasil. Pois essa é uma questão mais que urgente. Enquanto não cuidarmos da alfabetização e dermos as costas à frase sábia de Monteiro Lobato estaremos reforçando outra frase sábia , essa de Ruy Barbosa : “ o Brasil é o país onde as nulidades triunfam”. Basta ler todos os dias os jornais e passar os olhos na nossa deplorável classe política pra ver que o Ruy continua certo.
Comentários
Beijos
É sempre o mesmo papo do futebol, a boazuda e trabalho.
E pior é a dissertação, "cri-cri", criada ou criança.
Novela e BBB qualquer coisa serve para ser assuntado,
menos um poema, um personagem ou um conto.
Sempre há 1001 desculpas para não se ler. Enchi o saco! fui viver "rodrixianamente" com meus cães e livros pastando solenes em minha solidão.
Sem falar nos modismos de linguagem saiu o "a nível de" entrou o "então"(Argh !), qualquer mala famosa inicia a frase com "então" até para responder sim ou não.
Como diz na minha terra "Bah!"
Abraço
Angelo
Bom,nesses dias estive pensando em passar por aqui pra ler seus textos sobre a Colombia e as FARC! vi sua entrevista no Canal Universitário!! FUNDAMENTAL!! a tv tá precisando de sua presença!! assistia sempre seu programa da TV SESC SENAC!! agora este canal não está pegando aqui em casa!! Bom,preciso tirar um tempo pra poder ler seu blog!! Ainda colarei coisas daqui!! se você permitir!! MUITAS FELICIDADES!!abração
Vou voltar já já para te ler, mas queria te dar uma resposta imediata.
Volta já, já.
um abraço
May
Olha que texto importante você escreveu. Eu me lembro do Professor Darcy Ribeiro. Paulo Freire quem nao o conhece?
Imagina alguém no mundo de hoje tateando no escuro da leitura?
Mas a pergunta fundamental é: O que você pode fazer?
Presentear algum jovem um livro para que ele nao faca mais parte desse analfabetismo funcional?
Conversar com ele sobre a história do livro depois?
Esse é o caminho, já que os nossos governantes nao estao fazendo nada ou muito pouco em prol dessa questao.
Nós como cidadaos precisamos fazer a nossa parte.
Será que a empregada que trabalha na nossa casa nao estaria precisando de ajuda de material escolar para o filho dela?
Obrigada pela participacao
Grande abraco
"Se dar bem" não exige educação formal e capacitação, ter sucesso sim...
chegando atrasado aqui de propósito, para não atrapalhar a manifestação de outros leitores.
Mas, pra variar, preciso discordar. O analfabetismo, latu sensu, não é mais um problema relevante no Brasil. Tende para índices civilizados ao longo do tempo, na exata medida da universalização da educação básica.
Em contrapartida, percebe-se um declínio espantoso da qualidade da educação, formando mais e mais analfabetos "funcionais". A manter-se esse quadro, as expectativas não podem mesmo ser das melhores.
Agora, no governo anterior procedeu-se o grosso desse processo de universalização. Você disse, posts atrás, que o atual governo avançou no campo social e enfatizou a área da educação.
Gostaria de saber, sinceramente, em que estatísticas ou outras evidências, você se baseou para fazer tal afirmativa.
Universalizamos a banalidade neste país vendido.
Enquanto 'formar' significar qualificar mão-de-obra, este país continuará sendo canteiro de obras dos hegemônicos..
Abraço