segundo turno televisivo

Começou o horário eleitoral gratuito de segundo turno. Agora é jogo zerado , dez minutos pra cada candidato. Não vou poder acompanhar a contenda em São Paulo onde o pessoal do marketing político vai ter que suar a camisa para tirar a desvantagem de Marta Suplicy. Aqui no Rio tive uma boa surpresa como eu não via há anos. No seu horário eleitoral o programa de Gabeira veio num tom emocional e poético que contrastou e levou vantagem em relação ao tom aguerrido/pragmático do mauricinho Eduardo Paes que pateticamente tentou pegar uma constrangedora carona na imagem de Lula (a quem sempre detonou) forjando uma reunião de trabalho entre ele, o governador Sérgio Cabral e o presidente. Mais falso que uma nota de três reais. Gabeira veio com um clipe bem editado e emocional da música "Como uma onda" de Lulu Santos e ainda colocou no ar uma bonita versão de "Cidade Maravilhosa" cantada pelo vovô Veloso,pré-nome Caetano, que desbragadamente se desmanchou em elogios a Gabeira.Pelo sim , pelo não prefiro a emoção no horário político e nesse quesito Gabeira fez um golaço ontem.

Comentários

Denise Egito disse…
Ricardo, aqui no Rio O Globo publicou uma foto do Gabeira na primeira página usando uma sunga velhinha saindo da piscina do clube. Só para sacanear. Fico louca com isso!
Um abraço
Roney Maurício disse…
Mas era de croché, Denise? (rsss)

Não se preocupe, querida. Esta tá no filó (ops, desculpe Filó). E finalmente renovar-se-á todo aquele lixo carioca que domina a cidade faz décadas.
Anônimo disse…
E em São Paulo a Marta perguntando se o Kassab é casado?
Parece que é o enterro da nossa Evita.
Graças
Marcelo Caminhoneiro
É... ao que parece, um pouco de inteligência ronda a política partidária, pelo menos no Rio de Janeiro (veja bem, não me refiro ao Caetano, mas ao Gabeira mesmo..). É a política, escapando, por pequenos poros, da asfixia pós-moderna. Vamos ver se dura um pouco mais do que a média... Já é um alento.

Abração
Denise Egito disse…
rm,

Não era de crochè (rsrs), mas se fosse não haveria o menor problema pra mim... Prefiro ele a aquele almofadinha do Eduardo.
Mas, cá entre nós, se o Paes não levar, o Cabral vai fazer o maior jogo duro quando precisar haver um acordo entre Estado e Prefeitura. Porque, como tudo em política, não só no Brasil, o que importa são os egos, os bolsos, os interesses,..por último, as necessidades do povo!!!

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