MALDITOS PAULISTAS



Como é certa aristocracia paulista de décadas passadas ( será que mudou tanto assim ?) retratada pelos olhos de um carioca que lhe serve como empregado ? Como são as nuances de orgulho, preconceitos, sutilezas , sujeiras varridas pra baixo da cama e outra mazelas contadas sobre essa perspectiva em cenários que vão de Santos aos bairros nobres da capital paulista ? Quem quiser saber é só correr à livraria mais próxima e de debruçar na leitura de "Malditos Paulistas" mais um sensacional livro do falecido escritor Marcos Rey, um dos meus autores preferidos. Como sua produção foi vasta algumas pérolas dele haviam me escapado durante esses anos. Fazendo jus à sua memória estou colocando tudo em dia. Lógico que eu não estou falando de  um lançamento mas de um livro lançado há muito tempo. Mas aqui talvez esteja embutida uma das boas intenções de blogs sem maiores pretensões como o meu, perdido na nau virtual. Falar de livros e autores há muito lançados e alguns deles bem esquecidos. Hoje a imprensa cultural dá espaço apenas à novidade , regida eternamente pelo "deus -mercado". Um lançamento se sobrepõe ao outro e os livros lançados permanecem não mais que uma quinzena na prateleira das livrarias a não ser as exceções de praxe. Por isso usem e abusem de tudo que Marcos Rey escreveu. Não canso de dizer isso aqui. Ele é melhor de tudo o que vem sendo feito atualmente. Sinceramente.

Comentários

Esse livro é excelente. Também gosto da obra de Marcos Rey. Ele foi observador atento da nossa sociedade.
Arilo disse…
Faz tempo que eu persigo um Marcos Rey. Desde a sua última indicação dele. Pelo que você pinta, é o tipo de autor que eu gosto. Ruim é encontra-lo nos sebos aqui de Fortaleza. Mas vou continuar vasculkhando, quem sabe um dia acho...
Jaime Guimarães disse…
Acho que Marcos Rey faz parte da vida escolar de muita gente da "minha geração" (dizer isso soa tão velho rsrs). Quem nunca leu algum exemplar da "Coleção Vagalume" que provavelmente a professora indicou/mandou para leitura o "Rapto do Menino de Ouro"?

Pois é, eu li. E a escola me fez boas indicações literárias. Mark Twain, Lima Barreto e o próprio Marcos Rey, apesar de eu ter lido apenas uma obra depois desta fase escolar: "Memórias de um Gigolô".

Taí uma boa indicação e uma boa lembrança. Obrigado, Ricardo!

abs
teste parceiros disse…
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Intrépida disse…
Me chicoteiaaaaaaa: nunca li Marcos Rey. Você acredita nisso? Depois dessa vou correr pra ver se tem algo dele "naquele" sebo...

beijo,
Berg disse…
Consegui em um sebo o “Entre Sem Bater”, o único Marcos Rey que me faltava. É de 1961, Ricardo, e nunca foi reeditado. Li, achei duca e não entendi porque o Marcos não o relançou. Abração do Velho Berg

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