PILAR E JOSÉ,OONA E CHAPLIN...amores possíveis...

  • Oona O'Neil e Charlie Chaplin

    "Amor é sacrifício , é sacerdócio", diz uma canção pouco conhecida do velho Chico. Toda linda história de encontro como essa da Pilar com o Saramago ou da Oona O'Neil com o Chaplin ou da Frida com o Diego Rivera nos evoca os arquetipos do amor ideal, do amor eterno, do amor pelo amor. É lindo mas difícil de levar adiante posto que sendo também o amor sacrifício e sacerdócio requer desapego, renúncia , perdão e total conhecimento e reconhecimento do outro. O amor as vezes exige que apaguemos rastros e nem sempre é possível apaga-los. O amor exige um delta zero ,uma compreensão dura de alcançar do passado mutuo. Amor não é para principiantes, ainda mais um amor de devoção e um amor verdadeiro que parece ter sido o da Pilar pelo Saramago ou outros amores citados acima .Um amor que transforma vidas e um amor que no fundo todos nós, meros mortais, almejamos.
  •        O papo aqui fica a parecer tópico de auto-ajuda mas auxilia na reflexão do quanto e dificil alcançar a sensação de pertencimento diante do outro.E como exercer o pertencimento sem posse ? como exercer pertencimento sem abrir mão do ego , da comparação com sensações passadas pelos parceiros em vidas (relações) passadas ? Por isso amor é imbroglio. Amor é taquicardia, amor é droga pesada como disse certa vez a Maria Rita Khehl. 
  •        Mas o amor também pode ser uma ausência de preconceitos, amor sem limite de idade ou de diferença de idade entre os parceiros. Por isso , sobretudo as mulheres, curtem tanto histórias românticas de amores idealizados que acabam por , bem ou mal dando certo. É o caso da linda atriz Oona O'Neil que  conheceu Charles Chaplin durante uma filmagem e apesar da diferença de idade entre eles  ( 36 anos , ele tinha 54 quando ficou com ela que tinha 18) e casaram-se em Junho de 1943, casamento que não agradou ao pai dela  o prêmio Nobel de literatura Eugene O'Neil. Apesar disso, ela  foi a esposa definitiva de Chaplin, mantendo uma relação que durou 35 anos , até a morte dele em 1977.
Enfim, será que existem mesmo as histórias felizes e com final feliz ou tudo é apenas a idealização de nossas fantasias amorosas ? é melhor crer na felicidade né não ?
                                                                         

Comentários

É melhor crer, com certeza. Ainda que não seja para nós. Parece que, em algum lugar tem pessoas que conhecem isso. Belo texto, belo filme (Pilar e José). Gostei tanto que voltarei amanhã, com as filhas. Bjks,
Hoje estou "falante"...e abuso do espaço...
Crer na felicidade sempre, mas por que a felicidade deve estar atrelada ao "encontro de um grande amor"? ( tarefa meio que impossível para alguns...) Penso que uma vez constatada a inabilidade ou o não merecimento para uma vida assim, a felicidade pode ser descoberta e trabalhada na solidão. Ou, " antes só do que mal acompanhada " hshshshs
Estrela disse…
Eu prefiro crer na felicidade. Quem ama, ama. Não há lugar para preconceitos. Se assimfor, a felicidade será inexistente.
Amei seu post!

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