mergulho a esmo no Rio de Janeiro

(...)Nada mais há para se inventar para o Rio de Janeiro nesse meu olhar de estrangeiro com direitos exclusivos já que tantas vezes vim aqui que daqui me considero. Não canso de olhar a avenida Atlântica e nem de olhar o forte ou as pedras do Leme e ficar imaginando quantos doidos apaixonados dali pularam em busca de uma doce morte salgada com o perdão do trocadilho.
Mas agora tenho essa sensação de repulsa e atração pela multidão . Quero e desejo estar perto dela como dela quero me afastar. De onde vem tanta gente ? por que com tanto desespero se aglomera, se reúne , se seduz mutuamente ? por que não desejam estar sozinhos no caminho que leva de volta à praia ? (...)

Comentários

Puxa ! Fiquei agora presa a esses "por ques". Mais dificil tentar responder(-me), já que há muitas décadas sou avessa às multidões, e dois ou tres humanos já me configuram excesso; prefiro mesmo estar só, nem consigo mais ir ao Rio de Janeiro, apesar do amor à paisagem, aos meus filhos (2) que moram lá,( os que moram menos longe de mim e os que menos visito).Que voce seja feliz, mesmo assim.
abraço
tania

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