pitada cósmica

           
     Manhã bonita de segunda feira, 13 de agosto. Céu azul, sem nuvens, tempo estável, sem previsão de chuvas , trovoadas , rajadas de vento ou tsunamis na Baixada Santista. Essa é a pré- visão adaptada de um tempo que ouço pelas ondas do rádio e pelos janelões aqui de casa enquanto caminhamos céleres rumo ao anonimato cósmico. Nessa pequena viagem que mistura um termo de Baby Consuelo com uma pitada de auto ajuda devo agradecer a dádiva de mais um dia vivido em meio às intempéries da humanidade e me colocar diante de um desígnio óbvio. Tanto "intelectualismo" para definir a fenda que cada um de nós sente diante de si vez ou outra , tanto desprezo dos pedantes diante daqueles que cultuam as emoções baratas que me vejo consternado diante da minha auto-censura  ( hoje reclusa) diante da opinião de meia dúzia de idiotas que se lambem nos segundos cadernos. Tem hora que a gente não quer mesmo jogar para a torcida. Mas apenas ser feliz com o que faz. Em paz.

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