VIDA LONGA A FRANCISCO, O VERDE

         
Papa Francisco e benditos novos ventos na igreja católica
    Dizer que o "Papa é pop" além de ser um óbvio reducionismo que daria cartaz ao medíocre Humberto Gessinger provavelmente não expressaria a verdadeira dimensão do que Francisco representa nos dias de hoje. Talvez ele seja "perfeito para este momento da humanidade e do planeta! Nos sermões, igrejas espalharão informações sobre mudanças climáticas e o papel de cada um. Quem diria? Talvez mais eficiente do que os governos dos países que participarão da COP21" como escreveu a jornalista Mônica Nunes, conhecedora de sustentabilidade.
       Confesso que até ontem ao ler as digressões de Mônica sobre a "Encíclica Verde" eu me perguntava se esse Papa é mais legal que os outros mesmo ou se apenas um bem vendido produto do marketing do Vaticano que tenta recuperar terrenos perdidos para o obscurantismo evangélico apresentando um Francisco simpático, humano, atento aos reais problemas da humanidade como faria o seu inspirador, o santo lá de Assis, Itália.
       Ontem eu joguei a toalha. Essa "Encíclica Verde" me convenceu e espero não me decepcionar lá na frente com Francisco que , por pior que fosse, está há anos luz de João Paulo II e do nefasto Bento. O atual Papa ao apontar que estamos cometendo suicídio coletivo nessa escalada de degradação ambiental e consumo desenfreado presta um grande serviço de conscientização a muitas comunidades que nem prestariam atenção ao tema não fosse o Papa "estar pedindo". Ecos horrendos de conservadores predadores lá da Polônia que condenam Francisco pela "Encíclica" dão a exata medida de que ele está certo. Não é mais hora de ninguém ficar passivo diante da Terra, muito menos a igreja católica.  Não é nem mais uma questão de enfrentamento diante do mal e sim de sobrevivência. Da igreja, do mundo civilizado , do bom senso. Vida linga a Francisco, o verde.

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