FLÂNEUR DE PARIS

foto : Ricardo Soares
   

FLÂNEUR DE PARIS


Quando vejo na rua um poema rebolando
Vai me dando assim uma aflição de aprendiz
Pois não sei se julgo o poema por aquilo que vejo
Ou por aquilo que ele me diz

Me diz o poema errático, em mês sabático
Que sou turista mas  sou velho no ramo
E no meio das quinquilharias aprendi a depurar as belezas

Assim o poema rebola
E no quase suave meneio dos seus quadris
Me atenta para os detalhes
Pra ser triste é preciso primeiro ser feliz               



Paris, 11/02/2016



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