Largo do Rosário e Singapura

Largo do Rosário, Penha, São Paulo
(...)Zona leste e eu penso na Penha onde numa tépida noite de 1979 concluímos o ensaio geral da nossa apoteótica peça e fomos beber e tocar violão ali nos bancos da praça ao redor do Largo do Rosário.  A noite em que o Ruivo , que fazia a nossa trilha musical, começou a namorar Porpeta. Ruivo que viria depois a ser cada vez mais próximo de mim , um dia batizaria meu filho, um dia se separaria em circunstâncias trágicas de Porpeta e um dia fugiria para uma cidade de praia para montar um canil de bichon frise . Mas nessa noite aqui descrita nada disso havia acontecido e a gente podia ficar até altas horas no Largo do Rosário proseando, tocando violão. Uma coisa puxa a outra e lembro de ter feito ali a letra de uma música chamada “Singapura”que seria o nome de uma mulher  e dizia que “Singapura era raiz pura” e outras tolices do gênero.(...)

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