um neto de Guimarães Rosa

Guimarães Rosa pitando.
   (...)Sou um neto de Guimarães Rosa , um produto do meu lixo, um caminhão cheio de ouriços, uma navalha cega, um verso esquisito de Bocage, uma ponte que ruiu , uma bocada insensata , uma equação errada, um botijão que explodiu porque esteve ali, sempre do outro lado da fogueira, esquentando até o limite. E através da fogueira vi olhos cúmplices naquela doença infantil de amar a poesia. Ao ter certeza disso tenho certeza de que isso sempre foi meu respiro(...) 

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