Aecinho , o Cérbero da democracia brasileira

     

   Logo depois da reeleição de Dilma Roussef quando o playboy Aecinho não aceitou o resultado e começou a dizer que ia escrachar e relaxar passou pela minha distópica cabeça que se não tomássemos tino o Brasil poderia, um dia, virar uma República Evangélica da pior extração ou um Evanjeguistão. Achava eu, tolinho, que havia sim o perigo mas que nos rondava num horizonte longínquo  e que para o pesadelo acontecer seria necessário eleger um desses"líderes" evangélicos com folha corrida como Edir Macedo, apóstolo Estevam ou o tal pastor Waldemijo.Eis que isso não foi necessário. O Evanjeguistão (ainda por cima sertanojo) se consolida com as bravatas e cascatas de Bozonazi que em 9 meses de "descomando" da nação pariu um horror de país que não sei se sobrevive a mais três anos e três meses sob a égide dessa familícia que tudo atrapalha.  Bozo empodera os talibânicos evangélicos e joga toda e qualquer proposta humanista ou cultural na lata de lixo de sua mente. Minha distopia aconteceu cedo demais não com um pastor ou "apóstolo" ou "bispo" cascateiro mas por alguém eleito por eles. Sem contar a proliferação evanjegue em todos os poderes constituídos que nos leva a uma república de aitolás jecas.
   Bom, nesse contexto todo finalizo recorrendo a mitologia grega que nos apresenta desde sempre a Cérbero um monstruoso cão de três cabeças que guardava a entrada do inferno, o reino subterrâneo dos mortos, deixando as almas entrarem, mas jamais saírem e despedaçando os mortais que por lá se aventurassem. Cérbero aqui é encarnado com louvor justamente por Aecinho playboy que ao não aceitar o resultado democrático das urnas e jogar gasolina no fogo contribuiu para nos levar sim direto aos portais do inferno representado pelo regime Bozonazi.

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