A ARTE DE ESCREVER BEM

     


    Desde petiz sempre me atraiu a arte de escrever bem. Não que eu tenha aprendido, mas julgo saber discernir o joio do trigo, o próprio do impróprio. 

   Otto Lara Resende, o feinho e ordinário Nelson Rodrigues, Henry Miller, Fernando Sabino, Paulo Mendes Campos ou Paul Auster, a lista dos que escrevem bem por sorte é grande apesar do mundo triunfante dos mal letrados dessa nossa visceral irrealidade.

   Já cheguei, ingênuo que sou, a fazer meu top ten de jornalistas brazucas exímios no texto embora isso nada queira dizer visto que estamos no patamar de valorizar qualquer bumbum sujo que saiba se promover como atestam dezenas de sub-autores e sub-jornalistas que oferecem a módicos preços cursos de escrita criativa.

   Apesar disso tudo digo,sem pretensão,que sempre me atraiu a arte de escrever bem. E fui acumulando esses valores de forma que não me venham pedir para aplaudir o joio que se faz de trigo. E mais não digo.                                                                                     

    

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