Vida pessoal & Marketing político

         


                       essa imagem, meramente ilustrativa, não foi peça de campanha. Apenas um chiste meio Woodstock dos petistas mineiros

Vida pessoal  & Marketing político

        (  a desventura de perder para bozonazistas)

 Dizem que não há vida pessoal enquanto se está envolvido com marketing político. Pelo menos no que tange a participação em campanhas políticas em ano eleitoral posso assegurar que a premissa é verdadeira. A faina é tão absorvente e estressante que não há tempo para mais nada mesmo.

 Arrisco o “achismo” acima depois de ter participado desde 1992 de 25 campanhas políticas em múltiplas funções sendo que em 9 atuei como coordenador- geral de comunicação. No bojo disso tudo percorri o Brasil de ponta a ponta (de Boa Vista a Florianópolis) fiz amigos , alguns desafetos  (como o hediondo CANGACIRO Games que me passou um calote)e até um casamento se originou a partir de uma campanha .

 Aproveito o assunto “casamento” para asseverar aos prezados leitores que em relação a vida pessoal e ao marketing político sempre procurei manter total discrição na lavagem de roupa e exposição de vísceras que incentivam as redes sociais. Nunca me arrependi disso . E se agora abro exceção  (no quesito marketing político apenas) é por conta da tristeza de ter perdido a segunda eleição seguida ( 2022 e 2024) para o mais tosco e primário “bozonazismo” que eu tolamente imaginei que ficaria enfraquecido após a derrota  do “Bozomestre”. Não é e nem  foi assim , infelizmente. O fascismo caboclo segue firme e forte , ativo nas suas contundentes mentiras e preconceitos, passivo em relação a qualquer conquista social que ameace os valores conservadores do agro&Deus&pátria&família. Seguem firmes e fortes a esculhambar as nossas sortes.

 Em 2020 , em plena pandemia, cortei parte do estado de São Paulo e grande trecho do Mato Grosso , rumo a Cuiabá, cruzando com inúmeras fazendas ressecadas após a colheita de soja e milho  , onde se ostentavam enormes bandeiras brasileiras em suas “portarias” reforçadas com seguranças mal encarados e muito armados até os dentes. Era a metade do governo Bozo , o auge do negacionismo, e tudo se mantinha irredutível nas hostes bozonazistas tanto que o candidato deles em Cuiabá, aquele careca patético chamado Atílio Brunini , foi para o segundo turno. Perdeu , mas não desistiu e foi parar na Câmara Federal que usa como palanque para seus peidos bucais de ignorância e estupidez.  De novo está no segundo turno por lá e dessa vez eu temo que possa levar.

 Derivei do assunto principal , mas no fim é tudo farinha do mesmo saco. Minha insatisfação pelo mapa politico conservador do Brasil, o milagre da multiplicação dos pães da ignorância e por aí vai. Em 2020 participei de uma campanha que derrotou os fascistas. Em 2022, redator e roteirista da campanha de Márcio França ao senado por Sp, uma candidatura ligada a Lula presidente e Haddad governador, fomos derrotados por um “astronauta pueril” e saco de vento sem que nenhum instituto de pesquisa previsse a derrota. Por conta ( também disso) deixei de crer nos tais “institutos”.

 Por fim cheguei ( chegamos) ao ano de 2024. De mala, cuia e jipe vermelho me mandei para a distante Governador Valadares (MG) para trabalhar como roteirista e redator da campanha de um deputado federal probo de sexto mandato contra um elemento do mais tosco bozonazismo. Um coronézinho metido a valentão de baixa estatura física e moral envolvido com sua curriola em toda sorte de desmandos e falcatruas bem ao gosto da cartilha pela qual ele reza. 

Começamos bem, ombreando com o adversário, mas fomos vendo esvair toda a vantagem com aquela mesma ladainha mentirosa que os bozós aplicam a quem não concorda com eles. Perdemos. Perdi a segunda para eles e tomo a derrota também como minha porque me sinto estupefato diante do crescimento de tanta alienação, insegurança , pauta conservadora que vem em sujas tsunamis. 

Poderia simplesmente dizer : “que se exploda Valadares”, cidade conservadora aos pés do pico do Ibituruna. Mas, além disso não bastar só posso considerar que Valadares é apenas a metáfora de um país que vai perdendo a empatia em nome do ódio e do medo. Um país que combate um comunismo inexistente com um fascismo cada vez mais presente. Perdemos, perdi a ponto de quase “descrer” do tal marketing político. Estou ficando velho para tantas emoções baratas , mas ainda não sei se é hora de jogar a toalha. Por enquanto só sei mesmo é que tomei um surra de toalha. Oremos para quem é de oração.

 Vida pessoal  & Marketing políti pessoal enquanto se está envolvido com marketing político. Pelo menos no que tange a participação em campanhas políticas em ano eleitoral posso assegurar que a premissa é verdadeira. A faina é tão absorvente e estressante que não há tempo para mais nada mesmo.

        Arrisco o “achismo” acima depois de ter participado desde 1992 de 25 campanhas políticas em múltiplas funções sendo que em 9 atuei como coordenador- geral de comunicação. No bojo disso tudo 

        Aproveito o assunto “casamento” para asseverar aos prezados leitores que em relação a vida pessoal e ao marketing político sempre procurei manter total discrição na lavagem de roupa e exposição de vísceras que incentivam as redes sociais. Nunca me arrependi disso . E se agora abro exceção agora (no quesito marketing político apenas) é por conta da tristeza de ter perdido a segunda eleição seguida ( 2022 e 2024) para o mais tosco e primário “bozonazismo” que eu tolamente imaginei que ficaria enfraquecido após a derrota  do “Bozomestre”. Não é e nem  foi assim , infelizmente. O fascismo caboclo segue firme e forte , ativo nas suas contundentes mentiras e preconceitos, passivo em relação a qualquer conquista social que ameace os valores conservadores do agro&Deus&pátria&família. Seguem firmes e fortes a esculhambar as nossas sortes.

        Em 2020 , em plena pandemia, cortei parte do estado de São Paulo e grande trecho do Mato Grosso , rumo a Cuiabá, cruzando com inúmeras fazendas ressecadas após a colheita de soja e milho  , onde se ostentavam enormes bandeiras brasileiras em suas “portarias” reforçadas com seguranças maele careca patético chamado Atílio Brunini , foi para o segundo turno. Perdeu , mas não desistiu e foi para na Câmara Federal que usa como palanque para seus peidos bucais de ignorância e estupidez.  De novo está no segundo turno por lá e dessa vez eu temo que possa levar.

        Derivei do assunto principal , mas no fim é tudo farinha do mesmo saco. Minha insatisfação pelo mapa politico conservador do Brasil, o milagre da multiplicação dos pães da ignorância e por aí vai. Em 2020 participei de uma campanha que derrotou os fascistas. Em 2022, redator e roteirista da campanha de Márcio França ao senado por

       

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